domingo, 30 de novembro de 2008

Vazio

Escrevi tanto nesses últimos meses... agora, não tenho a menor vontade de escrever nada. A vida volta ao normal e permanecerá assim por dois meses. É uma grande bobagem tudo isso.
Bobagem. O que dizer das vidas das pessoas que, em Santa Catarina, perderam tudo; a alegria, os bens, a saúde, a vida? Sou egoísta como todo mundo por pensar que estava vivendo sob o caos, simplesmente porque estudo numa das melhores faculdades de jornalismo do país, e isso me tirou alguns prazeres aos quais eu estava habituada. E quem perdeu as coisas mais urgentes à vida?

Calemo-nos um pouco.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Que fazer?

Eu podia estar aqui imaginando como será a vida da América - e do mundo - com a chegada de Obama, mas não. Estou às voltas com um ano que vai durar pra sempre. E ainda tenho que achar um jeito de entender a Cibercultura para daqui a dois dias.

Acho digno.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Um novo ofício

É fato: vou ter que rodar a bolsinha pra pagar a Cásper em 2009.

Nota: os clientes iniciais não podem ser muito exigentes.

sábado, 15 de novembro de 2008

Quando vai acabar?

Faltam quinze dias para que toda a minha loucura acabe. Parece que o mês não vai terminar nunca mais. Já mandei meio mundo pra puta que pariu, já liguei o foda-se, já nem ligo mais para os ataques de uma meia dúzia de três ou quatro.

Eu só peço ao mundo que não acabe antes disso e que eu tenha de volta o que a Cásper Líbero me levou em 2008, mesmo sabendo que serei roubada novamente nos próximos três anos.

Que os meus me entendam e que me esperem.

domingo, 2 de novembro de 2008

Sonada

Entre as mais variadas pesquisas norte-americanas sem sentido, poderia estar a que comprova o fato de que a falta de 9 horas de sono diárias causa a morte de uma pessoa de 53 quilos. Já perdi a conta de quantas vezes dei com a cara na tela do computador nas madrugadas. O guaraná concentrado já não domina mais meu organismo. Minha testa já não agüenta mais de tanto galo.

Não consigo mais mensurar quantos textos já escrevi dormindo, ou quantos já revisei entre uma pancada na testa e outra. O que me "conforta" é que isso é só o começo... começo de um período em que dormir será - mais do que hoje - um artigo de luxo. Assim como me acostumar com isso, já passo a aceitar o fato de levar "bolo" de entrevistado. Afinal, o que será de mim sem ele?

Nesse imbróglio, a vida vai vivendo o seu próprio viver... e eu morrendo de sono.