segunda-feira, 27 de julho de 2009

Mudando de casa

Se você ainda não procurou algo mais interessante pra fazer e continua a ler este blog, saiba que mudei de casa. Agora escrevo no http://horasdedescuido.wordpress.com .

Passe lá para falar algum absurdo - se achar necessário.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Desprendendo-me


Sabe aquela merda de você idealizar demais?
Pois bem, não dá certo. Aliás, nunca deu.

domingo, 21 de junho de 2009

No momento

Bom dia, tristeza
Que tarde, tristeza
Você veio hoje me ver
Já estava ficando
Até meio triste
De estar tanto tempo
Longe de você

Se chegue, tristeza
Se sente comigo
Aqui, nesta mesa de bar
Beba do meu copo
Me dê o seu ombro
Que é para eu chorar
Chorar de tristeza
Tristeza de amar

(Vinicius de Moraes/A. Barbosa)

domingo, 14 de junho de 2009

Horizonte


"Todo cais é uma saudade de pedra"

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Por quê?

Eu - simplesmente - odeio quando algumas pessoas não me entendem. A partir de agora, não falo mais nada. Pra quê abrir a boca, se não vai adiantar coisa alguma?

domingo, 26 de abril de 2009

A novidade

Apesar de ter convicção de que mais ninguém lê isto aqui - tomaradeus -, vou dar uma dica de uma leitura que realmente vale a pena. Há um novo blog à solta na rede. Não há muito o que falar sobre ele; por si só ele já se explica.

Só tenho a acrescentar que é feito por mãos vão que além das que fazem este circo aqui existir. Em "Who the hell?" há três partes: A III só existe por gosto e vontade da parte I; não tenho conhecimentos a fundo sobre os subterfúgios dela. A II todo mundo que lê isso aqui já conhece. Sobra a parte I, que está naquele nível de análise dos dois extremos: ou você a ama ou a odeia, uma vez que tal personalidade não está para o apenas "bacana". Eu pertenço ao núcleo do primeiro extremo.

Então, procure o que ler; vá para http://midcult.wordpress.com/ .

domingo, 19 de abril de 2009

Por que as pessoas não tomam banho?

Há uma moda nos últimos meses que eu desejo muito que não faça sucesso, apesar dos novos "adeptos" a cada dia: ausência total e irrestrita de banho. Virou cool agora o sujeito - ou sujeita, porque catinga não tem gênero - ir aos lugares de convívio público sem qualquer sinal de assepsia corporal. Digo assepsia no mais puro grau de sentido, porque a coisa está num nível que não é qualquer banho que consegue dar jeito.

Sou totalmente a favor de um movimento popular que incite o banho... nem que seja o coletivo.

Alguém merece "cecê" nessa vida? Não, ninguém.

domingo, 5 de abril de 2009

Tenho e sou

Descobri que sou possessiva e tenho saudade das pessoas que estão por perto, também.

Não posso ter saudade das pessoas que estão por perto, nem ser possessiva.

Mas eu sou possessiva e sinto saudade das pessoas que estão por perto.

sábado, 4 de abril de 2009

Sem saco pra intitular

Podiam vender armas de grosso calibre na feira livre da rua aqui detrás. Vontade de matar todo mundo; sair fuzilando, mesmo. Fez pergunta imbecil, morre. Não respondeu a uma pergunta minha imbecil, também morre.

Odeio gente que fala devagar, parecendo um lesma com dislexia.

Detesto perguntas do tipo: "Nossa, você é toda preocupada em fazer a coisa certa!". Por que essa gente não desaparece? Ou morre numa epidemia de gripe aviária?

E aquele povo que sempre diz: "Você é super simpática!". Não, não sou simpática e vivo de mau humor. Eu finjo para manter a classe de grande estrela do teatro. Mambembe...

De fato. Acho mesmo que não percebi ainda que roubaram (como quase tudo no Brasil) a minha espaçonave no momento em que cheguei à Terra, vinda de algum outro planeta fora da Via Láctea. Preciso já telefonar para o Pequeno Príncipe.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Desejo

Eu quero mesmo é dormir pra sempre. Assim, paro de sentir tanto sono.

domingo, 15 de março de 2009

O conto da cadeira

Diálogo ao fim se uma sessão de cinema na qual os erros de continuidade imperaram:

- Como se abaixa o apoio dessa poltrona?
- Sei lá! Não tô conseguindo também.

- Tem um botãozinho do lado.
- É, tô mexendo nele, mas não tá adiantando.

- Foda-se! Vou levantar e deixar essa merda assim mesmo.

(sensação de quem vai ser arremessado, como se estivesse numa catapulta)

No carro:

- Não quero saber de outra vida agora; iremos somente nesse cinema.
- Tá, primeiro, a gente precisa descobrir com se abaixa aquela merda.

sábado, 14 de março de 2009

O quereres

O sentimento de possessividade é uma merda. Eu sofro desse mal. Não em relação a coisas - com exceção dos meus cd's e dvd's (sim, eu ainda os compro) -; tenho mesmo é um sério problema de querer a posse de sentimentos. Toda a sorte de desejos eu quero só pra mim.

Quero, também, a atenção de todos. Mas não gosto de chamar a atenção.

Tenho apreço mesmo é pela contradição.

terça-feira, 10 de março de 2009

Cambaio

Eu sou a moça do sonho.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Diálogo pseudoamoroso num lugar qualquer de Sampa

- À noite a gente se fala pra marcar o programa de amanhã.
- Claro, aí vemos o horário dos filmes.
- Combinado! Beijo.
- Um beijo. Até mais tarde.

24 horas depois...

- Por que você não atendeu o telefone?
- Eu tava no banho, desculpa.
- Tá. Eu não posso falar agora. Daqui a pouco eu te ligo.
- Tá bom. Beijo-tchau.
- Beijo.

5 horas depois...

- Oi, tudo bem?
- Oi, tudo. Olha, não posso falar com você agora; eu tô meio enrolado.
- Tá, tudo bem. Não precisa ligar de volta.
- Tchau.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Nomes, nomes, nomes

O que será que dá na cabeça das pessoas pra colocarem em seus rebentos aqueles nomes compostos de gosto duvidoso? Por que elas não se contentam com nomes comuns, ou até mesmo com os menos conhecidos, mas aceitáveis?
Convivo todos os dias com verdadeiros travestis (antes fossem os verdadeiros); a obviedade do sigilo impede o cumprimento do meu ofício de informar, mas um dia hei de matar a minha vontade... além do infortúnio nominal, ainda sofrem todos com a bipolaridade.

Depois vem uma meia dúzia de três ou quatro dizer que sou estranha.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Momento "Paulo Coelho"

As coisas, as pessoas, enfim... tudo o que nos cerca não necessariamente é de nossa propriedade.

Ótimo pensar assim... sensacional não agir da mesma forma.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Sentimento avassalador

A sensação começa com o passar do tempo; ela vem do nada. As mãos suam e ficam frias, arrepios por todo corpo, aquela sensação típica na barriga, o coração vai a mil. Não tem hora pra aparecer; quando menos você espera, aquilo vem e acaba com seu equilíbrio.

Todo mundo um dia já sentiu isso e, hoje, é a minha vez.

É virose; e lá vou eu pro banheiro outra vez.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Sem graça

Fui ao teatro e, em meio a uma platéia que gargalhava, achei o espetáculo uma merda. Sim, era uma comédia, e eu não achei a menor graça.

Por quê?

Rápido, uma resposta urgente, por favor.

domingo, 25 de janeiro de 2009

O busão da adrenalina

Eu tenho a sensação de que nunca vou conseguir dirigir na vida. Já houve umas e outras reclamando - reconheço, com razão - do fato de eu não saber no que difere o acelerador e a embreagem. Mentira, eu sei bem qual a diferença entre ambos: o primeiro serve pra acelerar - fico impressionada com a minha inteligência -, e o segundo para que você possa mexer naquele joystick que atrapalha - ou ajuda, depende do ponto de vista - os casais mais animados em horas de pegação dentro do carro.
O fato é que eu, como boa pessoa não abastada que sou, estava dentro do ônibus nosso de todo dia, indo praquele lugar onde sou, ao lado de minha ranzinza consorte, a grande expert universal do Photoshop. Entrei no veículo e, não tendo qualquer lugar vazio para sentar, saquei minha AK-47 e matei dois sentantes a sangue frio. Agora, assim como Perry Smith, irei para a forca. Não, não, não, eu fiquei no fundo do ônibus, com a mochila e a lancheira penduradas ao corpo feito um cabide de cigano.
Pensando na morte da bezerra e na quantidade de euros que perdi com a queda da bolsa, relaxo. Só sei que o baque foi rápido. Minha mochila foi parar a três quilômetros de distância de mim; a bolsa de uma distinta senhora só foi encontrada no colo de um homem que, após a avalanche, tinha a cara de quem foi vítima do Katrina. A sensação é de quem acaba de sair do liquidificador, com pedaços ainda a serem batidos.
A mãe do motorista foi uma das mais elogiadas da viagem e, após o "momento Playcenter," o filho da puta andou a zero por hora, atrasando a vida de todo mundo. Agora, pergunto: pra que eu preciso dirigir, se já tem gente demais nesse mundo capaz de matar todos numa única barberagem?

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Biografia

Enxaqueca, enxaqueca. Resmungo, reclamo. Fico irritada. Resmungo mais um pouco. Ganho um livro.

"Tive amigos que morriam, amigos que partiam
Outros que quebravam o seu rosto contra o tempo.
Odiei o que era fácil
Procurei-me na luz, no mar, no vento."

(Sophia de Mello Breyner Andresen)

***
E minha coleção de pequenos tesouros está mais rica.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Coisa feita

Toda vez em que vou ao cinema é a mesma coisa: plantam um sujeito - ou um casal, como hoje - pra infernizar a vida de quem quer simplesmente assistir a um filme pelo qual pagou ingresso. Ou as pessoas perderam a noção de viver em sociedade, ou eu estou às vésperas de completar 86 anos e ainda não me dei conta. Por que diabos as pessoas falam alto, riem quando a cena não desperta tal reação e ficam se agarrando - quase em consumação do coito - em plena sala de cinema?
Alguém pode me explicar por que isso acontece?
Olho pro lado esquerdo e vejo minha companhia rindo indignada com o grau de imbecilidade que uma pessoa - no caso, duas - pode demonstrar num espaço público.
Saímos da sessão embasbacadas. E eu, com a maior vontade do mundo de fazer xixi, desejei ter o machado que uma das personagens usou no filme.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Da redação...aí, coé?!?

Depois de um céu de brigadeiro, na tarde do dia 31, e de uma pontualidade britânica da Transportes Aéreos Marília, estou eu, de novo, no Réveillon da cidade mais carioca do mundo.
É sempre bom voltar... é sempre bom rever todos; melhor ainda é saber que a sensação de deslumbramento é única e permanente. Deixei 2008 com orgulho - ô ano cheio de sensações -; aguardo um 2009 ainda mais caótico e emocionante.
Desejo que todos os meus estejam por perto, mesmo que longe... desejo continuar sonhando com a vida, afinal, "sonhos sonhos são".