sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Preces, oferendas e despachos

Tô assim: rezando pra Nossa Senhora dos Transportes Aéreos ajudar essa pobre alma aventureira e alucinada, que resolveu ir pras terras de Buarque na véspera do ano que chega.
Como ótima pessimista que sou, já tive toda a certeza do mundo de que vai dar merda. Mas, o que é a vida se não houver riscos?
Já entreguei pra Deus e deixei na encruzilhada das ruas que cercam o aeroporto uma galinha preta, três velas e um charuto. Quero ver me deixarem pra trás.

domingo, 21 de dezembro de 2008

"Minha alma canta, vejo o Rio de Janeiro"

É horrível estar mal acostumada a não trabalhar na véspera do ano novo. Você já programa o ânimo, o organismo e as passagens pra, o mínimo, dia 30 já estar aterrissando naquela cidade onde estão as pessoas mais do que queridas. Agora que você percebe que vai estar fazendo nada no dia 31 até meio dia, sente um desejo louco de assassinar metade do mundo. Mas não: você pensa que dali a algumas horas, estará diante dos seus, esperando que o famigerado ano novo venha logo e com toda força.

Sim, é assim que eu me sinto.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Fato

Descobri que secretárias de diretores e presidentes de grandes grupos de comunicação são antipáticas... ou mal comidas; não necessariamente nessa ordem.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

De papo pro ar

O ócio é algo desgraçado. É sim! Não adianta vir Domenico de Masi - com seu "Ócio Criativo" - dizer que as pessoas precisam "se desligar" da agitação e simplesmente fazer nada.

Eu, há pouco mais de uma semana em férias da escolinha do jardim da infância I, já andei pensando os maiores absurdos acerca das mais estapafúrdias - ou até relevantes - situações. Noutro dia desandei a reparar como os filhos dos cantores e compositores brasileiros esculhambam com a reputação que seus respectivos genitores levaram anos, porradas e vaias para conquistar. Eu acho bocejante o que alguns críticos de música fazem quando resolvem se auto-intitular entidades da cultura musical (até porque tal entidade já existe). Mas, como o ócio é a criação do demônio, deito a traçar algumas (más) impressões.

Alguém pode, por gentileza, dizer ao Bena Lobo - sim, filho do Edu Lobo - que cantar não é apenas abrir a boca e soltar a voz? E o que eu vou dizer pra Elis quando a encontrar no ceú? Que a Maria Rita acha que cantar samba é arrastar a melodia até a gente ter vontade de chutar o alto falante ou sentar-lhe a mão na cara? Sem mencionar os enjôos que o filho - o Pedro Mariano - causa quando canta. Pobre da Elis não pode nem descansar em paz, que vem uma meia dúzia de dois ou três filhos fazer a mãe se remexer no túmulo.

E isto foi só um exemplo... um dia esse povo ainda vai entender que as pessoas podem ser também médicos, professores, secretárias, engenheiros, et cétera.
Pensando bem, eu adoro o ócio. Ele me faz ter certeza de que o que penso é realmente um conjunto de disparates, e, mesmo assim, perceber que não estou nem aí pra hora do Brasil mesmo. Eu quero é falar muita abobrinha, beber com meus amigos, ouvir os absurdos que só os meus dizem, abraçar aqueles que estão longe e que me aceitam sempre de volta.
Eu quero o ócio sempre... ou até que meu ofício tome, novamente, as rédeas da minha vida.

domingo, 30 de novembro de 2008

Vazio

Escrevi tanto nesses últimos meses... agora, não tenho a menor vontade de escrever nada. A vida volta ao normal e permanecerá assim por dois meses. É uma grande bobagem tudo isso.
Bobagem. O que dizer das vidas das pessoas que, em Santa Catarina, perderam tudo; a alegria, os bens, a saúde, a vida? Sou egoísta como todo mundo por pensar que estava vivendo sob o caos, simplesmente porque estudo numa das melhores faculdades de jornalismo do país, e isso me tirou alguns prazeres aos quais eu estava habituada. E quem perdeu as coisas mais urgentes à vida?

Calemo-nos um pouco.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Que fazer?

Eu podia estar aqui imaginando como será a vida da América - e do mundo - com a chegada de Obama, mas não. Estou às voltas com um ano que vai durar pra sempre. E ainda tenho que achar um jeito de entender a Cibercultura para daqui a dois dias.

Acho digno.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Um novo ofício

É fato: vou ter que rodar a bolsinha pra pagar a Cásper em 2009.

Nota: os clientes iniciais não podem ser muito exigentes.

sábado, 15 de novembro de 2008

Quando vai acabar?

Faltam quinze dias para que toda a minha loucura acabe. Parece que o mês não vai terminar nunca mais. Já mandei meio mundo pra puta que pariu, já liguei o foda-se, já nem ligo mais para os ataques de uma meia dúzia de três ou quatro.

Eu só peço ao mundo que não acabe antes disso e que eu tenha de volta o que a Cásper Líbero me levou em 2008, mesmo sabendo que serei roubada novamente nos próximos três anos.

Que os meus me entendam e que me esperem.

domingo, 2 de novembro de 2008

Sonada

Entre as mais variadas pesquisas norte-americanas sem sentido, poderia estar a que comprova o fato de que a falta de 9 horas de sono diárias causa a morte de uma pessoa de 53 quilos. Já perdi a conta de quantas vezes dei com a cara na tela do computador nas madrugadas. O guaraná concentrado já não domina mais meu organismo. Minha testa já não agüenta mais de tanto galo.

Não consigo mais mensurar quantos textos já escrevi dormindo, ou quantos já revisei entre uma pancada na testa e outra. O que me "conforta" é que isso é só o começo... começo de um período em que dormir será - mais do que hoje - um artigo de luxo. Assim como me acostumar com isso, já passo a aceitar o fato de levar "bolo" de entrevistado. Afinal, o que será de mim sem ele?

Nesse imbróglio, a vida vai vivendo o seu próprio viver... e eu morrendo de sono.

sábado, 25 de outubro de 2008

O que foge ao controle

É muito estranho você querer que tudo sempre dê certo e que as coisas boas durem para sempre. Sim. Acho isso muito estranho. Na verdade, eu me confundo muito; sempre. Fico pensando e até falo isso - sozinha: "como vou ficar quando isso tudo terminar, quando esse momento acabar, quando essa ou aquela pessoa que conheço, por algum motivo, não estiver mais perto de mim?"

Eu tenho medo de perder as pessoas que me são caras. Aquelas que já conheço há séculos e aquelas que conheci noutro dia. Passiono demais as coisas e fico assim, pensando no fim de um momento que ainda nem sonha em terminar.

Agora, nesse exato momento em que todos resolveram me cobrar. Nesse instante em que todos resolveram ficar carentes de mim, páro e penso: "será que esse é aquele fim do qual tenho medo?". Não, é só o desejo de que aquele tempo que eu tinha para todos os meus retorne. Nem que seja por apenas dois meses... até que tudo volte, de novo, ao estado de hoje.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

“Mãe, vô no shopping!”

É verdade. São Paulo tem shopping center demais. Tudo bem, virá uma “meia dúzia de três ou quatro”, como diria João Ubaldo Ribeiro, reclamar: “Você quer o quê? Não tem praia aqui mesmo, só nos restam os shoppings”. Só isto? Uma cidade tão grande, que mais parece um país dentro de outro, não merece “só isto”. O engraçado é que tudo em São Paulo é resolvido no shopping.

A hora do almoço é o momento de clímax. É tanta gente junta, que parece época de Natal, na Rua 25 de março. Bom, pelo menos, no shopping, não tem a turma do “rapa”. Outro dia, eu almoçava – sim, no shopping – e presenciei uma reunião de negócios. Como é que se discute ou negocia algo, em meio a uma turba ensandecida com hormônios alterados?

Eu acho que fui importada de outro mundo. Olho para um lado, vejo uma mãe alimentando um bebê com aquelas papinhas prontas, ao mesmo tempo em que devora o seu fast food; do outro, duas adolescentes – aos berros – conversam sobre o aniversário de um tal “Marcinho” na noite anterior. A pessoa que ali chega, apenas para comer rapidamente, sai com uma crise de enxaqueca que não cura nem com simpatia.

E o que dizer das crianças que correm pelos corredores? Eu me sinto em um jardim da infância às avessas, onde a criança é o penetra, disparando freneticamente entre os adultos. Ainda vai acontecer uma tragédia; vai ser criança caindo no andar debaixo ou atropelando alguma velhinha desequilibrada e desatenta.

Agora o que mata é saber que há teatro – é isto mesmo, casas de espetáculos – dentro de shopping. Alguém já avisou aos interessados que são duas coisas que não combinam? Se isto virar moda, daqui a pouco vai ter gente achando que se compra roupa no teatro; algo do tipo: “Vou ali no teatro comprar uma calça e um par de meias e já volto”.

E por que se instituiu que se vai “no teatro”, “no shopping”? Se toda vez que isto fosse dito, o Professor Pasquale sentisse cãibra, ele já teria amputado as pernas. E eu passei minha adolescência dizendo: “Mãe, vô no shopping!”. Até que, um dia, fui corrigida por uma professora de matemática do ensino médio. Que ironia do destino. Eu, que sempre odiei matemática, fui corrigida por uma professora da disciplina. E por um erro de português!

O fato é que indo “no shopping” ou “ao shopping”, o paulistano adora este programa de índio. E eu, que já bebi desta fonte, fico me perguntando se, naquele tempo, a vida era mais alegre. É, acho que não. Hoje, eu me sentiria muito sozinha naquele mar de gente.

sábado, 11 de outubro de 2008

Da inexistência de título ...

Eu olho muito pro lado. Insisto em olhar para o lado, mesmo quando devia somente olhar para frente. Também olho muito para trás.

Escrevo. Desfaço. Refaço. Não faço nada.
Procuro. Não acho.
Entro. Saio.
Vejo. E não olho.
Sinto e sou insensível.

Vou. Volto. Fico e permaneço.

Escrevo...

domingo, 5 de outubro de 2008

"No dia em que festejavam o dia dos meus anos"

É um dia como outro qualquer. Você acorda, percebe que é domingo e pensa: "que bom que consegui dormir até mais tarde". O cheiro da comida já convida para um momento de prazer. Não há cheiro de almoço mais gostoso do que o daqui de casa. É aquele cheiro de fome que só ela sabe fazer. E te chama como se você fosse a pessoa mais importante do mundo.

O tempo é de primavera. A chuva vem para levar os 27 anos que se foram cheios de loucuras, deleites, angústias, amores e vontades. Espero que o que chegou para conviver pelo próximo período, fique mais quietinho, mais sereno. Ao mesmo tempo, que ele venha vibrante.

Meu desejo não quer pouco.

sábado, 4 de outubro de 2008

Ausência dos sentidos

Acho que eu tenho todos os buracos da cabeça - eu disse da cabeça - tampados. Com o ouvido esquerdo eu já não ouço mais nada (a cera contida nele virou concreto), meus olhos ardem feito o Sol do meio dia, minhas vias respiratórias agora são ocupadas pela sinusite. Quanto à boca, prefiro não comentar.

Os sete buracos da minha cabeça precisam de um desvio na rota normal do dia-a-dia. O primeiro passo: otorrinolaringologista marcado para a próxima terça-feira. Quem sabe a sensação de que há alguém sussurrando no meu ouvido passa. Se não for a cera, só pode ser encosto mesmo.

domingo, 28 de setembro de 2008

Hospício

Eu, definitivamente, sou cercada por loucos. Sempre me achei bem normal; até demais. Mas estou achando que loucura é contagiosa. Me pego pensando em coisas absurdas, como um jeito de colar a boca de alguém que fala demais, ou em como matar todos os professores da faculdade que pedem que você faça uma monografia de 50 páginas em 10 dias.

Acho que ainda não consigo chegar às vias de fato. Não enquanto eu pensar literalmente com a cabeça. Mas um dia eu chego lá. O fato é que, definitivamente, sou pára-raio de doido.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Sumidouro

Acho digno, para não ser deselegante, quando alguém some. Sim, some. De repente. Você acha que tá tudo bem, numa boa, com aquela conversa que você já sabe e...

SOME...

Quando volta? Ah, acho que nunca esteve... de verdade.


domingo, 21 de setembro de 2008

Cinza

São Paulo é um dos melhores lugares da Via Láctea pra viver. Aqui, tem tudo que uma criatura mediana como eu precisa: cinema, teatro, gente bonita (mas sempre falta alguém), os melhores shows...

O problema é quando a cidade resolve amanhecer cinza na véspera da primavera e você tem todos os textos do mundo pra escrever e tenta olhar pro céu pra ver se o azul te dá inspiração, mas o que consegue é um "bom dia" nublado e sem vida da cidade que te pôs no mundo.

Tem problema não. Eu penso naqueles dias claros dos passeios Leblon-São Conrado, das ilhas do Sul, dos sorrisos daqueles que eu sempre darei tudo para que estejam perto e daqueles que, um dia, de fato estarão - efetivamente.

Aí, a inspiração vem e eu zarpo para o mundo dos meus textos... aqueles apaixonados por vírgulas e pronomes possessivos.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Colóquio

- Oi! E aí, tudo bem?
- Tudo bem.
- Então, tá.

- Humm... não, não tá tudo bem.
- O que houve?
...

- É... nada não, tá tudo bem...
- Então tá. Tudo bem.

sábado, 13 de setembro de 2008

Quando o charme faz toda a diferença

São oito e vinte e cinco. Estou atrasada. Preciso chegar à sucursal do inferno em cinco minutos. Atravesso a rua para ir até  corredor de ônibus. O ponto está lotado. Fico me perguntando por que não tenho um carro. Descubro que a resposta é óbvia; e, também, que carro em São Paulo é assunto pra discussão caótico-sócio-antropológica. Estou atrasada e não tenho tempo pra isso.

Olho para o ponto. Lotado. Caminho até meu lugar de todo dia. Do nada, surge uma voz ao meu lado que diz: "é uma pena que a física ainda não tenha permitido que dois corpos ocupem o mesmo espaço, né?". Solto uma risada envergonhada e um tanto antipática. Continuo andando. No milésimo de segundo depois, tropeço e viro o tornozelo. A voz que estava ao meu lado, agora um pouco mais atrás, completa: "posso ser o seu apoio?".

Aí sim, sorri em agradecimento. Entendi que não se pode debochar de uma cantada destas. A própria física castiga.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Um soco na boca do estômago

Qual a importância do que digo, quando vem um sujeito deste e resume tudo?

"Tenho tentado aprender a ser humilde. A engolir os nãos que a vida te enfia goela abaixo. A lamber o chão dos palácios. A me sentir desprezado-como-um-cão, e tudo bem, acordar, escovar os dentes, tomar café e continuar."

Caio Fernando Abreu

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Eu e a brisa

É fato. Todo e qualquer vento mais forte me carrega. Quem vive em São Paulo sabe que, aqui, quando vai chover ou o tempo tá "virando", vem aquela ventania que descabela qualquer chapinha fortalecida com laquê!

Eu, agora, só saio pra almoçar com aquelas bolas de ferro dos presidiários dos filmes americanos, amarradas aos pés. Não, não é exagero. E olha que, por aqui, não rolam aquelas hecatombes de Katrina, Ike, etc. Eu, no auge de meus 52 quilos, seria sugada feito um papel para o olho do furacão.

E nem adianta falar que eu deveria dar "Graças a Deus" por ser esbelta e tal. Quero ver alguém abrir o guarda-roupa e perceber que todas as calças estão parecendo a fantasia do Bozo. Eu gostava dele, mas sair imitando a marmota, não dá!

Eu visto uma calça e fico parecendo um saco de lixo. Sabe? Aqueles de cinco litros?! Outro dia, comprei uma calça jeans linda - número 36. Quem, pelo amor de Deus, a não ser uma criança, veste 36? - e pensei: "Agora, achei uma que vai ficar jóia". Fantástico! Ela já está folgada e agora cabe uma "Cintia e meia" dentro dela.

Esse povo que inventa dietas - da sopa, da Lua, do Sol, de Marte, sei lá - poderia sugerir alguma de engorda pra mim. Já aviso: como (quase) tudo!

domingo, 7 de setembro de 2008

Tempo, tempo, tempo, tempo

Será que eu sou maluca, ou o tempo passa mais rápido pra mim? É impressionante como não consigo administrar o meu. Eu olho pro relógio e são 11 horas; olho pro céu, vejo que azul que é bom, nada! Penso: "dia ótimo pra sentar a bunda diante do computador e botar a 359 coisas pra fazer em dia". Volto a olhar pro relógio e já é quase uma da tarde! E o que eu fiz?
Dizem que cada um é senhor do seu próprio tempo. Eu acho que quem disse isto, ainda não me conhece. Ele diria pra mim que a mudança não está do tempo para comigo e sim o avesso, do avesso, do avesso.

sábado, 6 de setembro de 2008

A carreira bem encaminhada

Lá vem. Eu. Todo o dia a mesma coisa. Às vinte e duas e cinqüenta, está a moça a me esperar na esquina da rua do metrô. Eu sempre digo que não é preciso fazer essa vigília diária, mas ela replica dizendo que "a violência tá demais". Acho desnecessário. Quem, em sã consciência, vai querer atacar uma criatura esquálida, cheia de sono e de olheiras e carregando uma mochila nas costas? Sim, eu pareço uma tartaruga com aquela mochila imensa pendurada atrás de mim.

Se a proteção funciona ou não, não sei. O fato é que ainda nenhum 'causo' aconteceu. É, deve ser o fato de eu parecer uma tartaruga com olheiras. Chego em casa e minha cama está ali, toda me esperando só pra ela. Eu resisto e digo que não posso ceder a esta tentação, assim, tão facilmente.

Lá pelas tantas (nem tantas assim, uma hora depois), chega a moça com uma caixinha dourada e diz: "Toma, um presente!". Eu penso, que dia é hoje mesmo? Não, não. O aniversário é só no mês que vem. Ufa! Já pensou o grau de insanidade da pessoa que esquece as próprias bodas? Eu abro o pequeno objeto e vejo uma corrente com um pingente de uma imagem. Ótimo, não conheço nada de santo e pergunto: "Que santa é essa?". A moça diz que só eu mesma pra escolher a profissão e não saber o santo protetor. "É Santa Clara, Cintia!", disse ela.

Durante cinco segundos, fiquei pesquisando em meu HD cerebral...Santa Clara não é aquela dos dias de sol, da clara de ovo? Ou a padroeira da televisão? Será que a minha mãe (sim, a moça é minha mãe) está achando que eu faço jornalismo pra apresentar o Jornal Nacional? Assim como o de Maysa, meu mundo caiu. Não, é melhor que ela ache isso mesmo. Assim, é mais fácil dizer: "Mãe, tô indo pro jornal!". Ela, com certeza, vai achar que estou mais segura.